sábado, 24 de abril de 2010

Cidade do vento






Sempre tive uma relação muito íntima com o vento. Lembro-me que

quando criança gostava de subir nas serras e nas encostas do mar

para senti-lo mais intensamente. Adorava a forma como ele brincava

com meus cabelos e tocava meu rosto. Queria enxergá-lo. Os anos se

passaram e minha afinidade com ele só aumentou. Continuo sem

vê-lo é verdade. Mas o escuto sempre que preciso. Basta senti-lo

para muitas vezes me encontrar. O vento me mostra que estou vivo.

Que sou humano.



Nesse ponto acho que escolhi a cidade certa para este período

de férias prolongadas e de tantas mudanças. Devido aos fortes ventos

que sopram do Estreito de Cook, a cidade é

conhecida pelos neozelandeses como Windy Wellington (a

Wellington dos Ventos). Posso dizer que estou em casa. E com

um grande amigo.

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