domingo, 4 de abril de 2010

Cheguei





A viagem foi longa e cansativa, mas eu já esperava. Foram 24 horas de vôo com duas trocas de avião. Realmente é perfeita a expressão que a Karina sempre usa quando alguém lhe diz que vai para a Nova Zelândia: “Quer dizer que virá para o fim do mundo”. As duas ilhas que compõe o território do país ficam bem ao sul da Oceania e distantes praticamente de tudo. Os únicos países próximos são Austrália, Ilhas Fuji e Ilhas Samoa. Só para se ter uma idéia, o neozelandês para viajar para a Europa, leva mais de 20 horas e outras 20 e tantas para outros países da América.

Mas o país é lindo. Estou há poucas horas na Nova Zelândia e a impressão é a melhor possível. Desembarquei no aeroporto de Wellington às 8h10 do sábado (horário local). Eu ainda nem havia retirado as malas das esteiras, quando vi o Greg e Karina no corredor do saguão. Foi uma sensação bem legal!!! A Karina é uma amiga de muitos anos e que, apesar da distância que nos separa, nunca deixamos de nos falar.

Saímos do aeroporto e fomos diretamente para um café no centro da cidade e depois eles me levaram para um tour por Wellington. Apesar de ser a capital política e cultural da Nova Zelândia, a cidade não é grande. Tem pouco mais de 400 mil habitantes e está localizada bem a sul da Ilha Sul. Muitas casas foram construídas nos morros que circundam a cidade e quase todas com vista para o mar. O centro tem poucos, mas modernos edifícios.

No começo da tarde nos fomos para uma espécie de feira livre, montada num estacionamento de Lower Hutt (cidade vizinha a Wellington). Todas as manhãs de sábado, os produtores rurais da região lotam seus caminhões com frutas, legumes e verduras e comercializam seus produtos. Diferentemente da feira no Brasil (que alias eu adoro!!) aqui na Nova Zelândia não tem aqueles feirantes gritando: “Madame pode levar que está fresquinho!! Só hoje pague uma e leve duas....”. A Karina me disse que os produtores são do interior do país e também muitos maoris – população original da Nova Zelândia (depois vou contar melhor sua história). Tem também muitos moradores das ilhas da região, que chegam as pencas em busca de trabalho por aqui.

Bom, é isso por enquanto.

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