quinta-feira, 15 de abril de 2010
Caminhar
Hoje eu andei. Andei mesmo! Sei lá por quanto tempo. Achei que
encontraria, atrás das colinas de Wellington, as respostas para
muitas das minhas indagações. Elas vieram comigo. Atravessaram
o mundo no mesmo vôo. Ainda bem que as passadas desta noite
foram lentas, assim pude perceber que muitas respostas estavam no
próprio caminho, no contato do vento com o meu rosto, no cheiro
do mar e nas luzes da cidade que dormia.
Minhas pernas me conduziram até um píer, a uns bons quarteirões
ao norte de meu apartamento. Perdi a noção do tempo. Não havia
ninguém. Atrás de mim os pequenos prédios a beira mar. Diante de
meus olhos, um oceano infinito. O vento veio forte e não pensei duas vezes.
Levantei-me e abri meus braços empurrando meu peito a
frente. Tive vontade de gritar, mas me contive. Optei por escutar o
que as ondas tinham para me falar. Fui tomado por uma forte
emoção. O nó saiu do peito chegando até garganta. As primeiras
lagrimas desceram pelos meus olhos. Não consegui segurar. E olha
que eu achei que tivesse deixado todas, ou pelo menos boa parte
delas, no divã!!!!!!
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Quando a emoção toma conta, melhor deixar as lágrimas rolarem e as águas do mar elas lavarem e levarem para longe longe...
ResponderExcluirA emoção é grande então aproveite e bote pra fora antes que em seu peito elas se atolem =p
+teacher inspirada+
beijus